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Sobre café e rock'n roll

Posted by Bruna Freitas on 13:07

“It’s Great” foi com essa frase que fui recebida pela Banda Onze:20. Tirando o atraso dos dois lados, fomos ao Cine Palace, debaixo de uma chuvinha de fim de tarde, para começamos uma animada entrevista. Os meninos estavam muito animados e cansados, pois, haviam feito um show no dia anterior. Depois de um cafezinho, começamos o papo. O Onze:20 começou a bombar nas rádios lá para meados de 2007, com seu primeiro hit “Amor perdido”. Eles haviam ganhado numa promoção, no qual ficariam apenas uma semana, só que a repercussão foi tão grande, que não pararam mais, colocando quatro músicas entre as mais pedidas. A banda formada apenas por amigos em comum, tem influência de bandas internacionais como Foo Fighters, Millencolin, New Found Glory, além de bandas nacionais como Dead Fish. Até hoje, o som deles é confundido com som de bandas do circuito São Paulo e Rio de Janeiro “A gente toca na rádio, e as pessoas não acreditam que somos de Juiz de Fora. Queremos mostra que um conjunto daqui pode ter, também, letras bonitas e música boa” afirma o vocalista VITM. A seguir você confere um papo regado a muito café e risadas.

Jornal Free: Como é ter a música de vocês na rádio, fazendo sucesso sem nem mesmo lançar um disco?

Onze:20: Para gente é bom demais. Não esperávamos esse retorno, quando a música começou a tocar na rádio e a galera começou a pedir. Nós nem lançamos um disco e temos quatro músicas entre as mais pedidas, é muito legal.

Jornal Free: E o nome da banda veio de onde?

Onze:20: O nome da banda veio de uma brincadeira. Pensamos num monte de nomes, até que (VITM,vocalista) perguntei para o Lu quantas horas, e ele falou “Onze:20!”, então falei o nome é esse, mas ficou só na brincadeira. Até que começou a aparece fatos relacionados, shows acabando onze e vinte, conta de supermercado dando o preço onze e vinte, placa de carro. Acho que era para ser.

Jornal Free: Como é encarar o sucesso sendo ainda uma banda independente?

Onze:20: Não digo que é um sucesso, é mais uma coisa natural. Você acredita naquilo que está fazendo e as pessoas vão gostando disso, com isso a coisa vai crescendo. Resumindo a gente trabalha sério e as coisas vão funcionando.

Jornal Free: Pretende lançar um disco?

Onze:20: Com certeza. A gente pretende compor mais seis músicas. Quem sabe lançar lá pelo meio do ano que vem.

Jornal Free: Qual recado vocês deixam no Jornal Free para seus fãs?

Onze:20: Muito obrigado pelo imenso carinho e graças a vocês nós temos o que temos hoje.

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Senhoras e senhores

Posted by Bruna Freitas on 12:58
As artes cênicas já participam do cenário cultural da cidade desde o século XX. A casa mais antiga que abrigou vários espetáculos da cidade era e é o Cine-teatro Central.
O Cine é considerado o local mais antiga da cidade, pois, foi inaugurada em 30 de Março de 1929. Tudo começou quando o público ficou cada vez mais interessado pela arte, e com o crescimento da cidade, foi decidi construir um espaço grande, moderno e seguro à altura do município, que naquela época era um polo industrial, e também centro cultural à época. Desde então o teatro mais conhecido de Juiz de Fora e um dos mais importantes do país. e por lá já passaram diversas peças teatrais, shows e concertos musicais, espetáculos de dança e as mais diversas manifestações culturais sediadas na cidade.
Uma outra Casa também muito conhecida é o Fórum da Cultura.Criado em 1972, para aproveitar as antigas instalações da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora, o Fórum é hoje uma das principais casas de espetáculo da cidade.
O teatro instalado no espaço, foi inaugurado, no mesmo ano da criação do Fórum da Cultura, pelo Grupo Divulgação com a peça A Morta, de Oswald de Andrade. Desde então o Fórum mantêm atividades intensas, com peças teatrais em cartaz praticamente durante todo o ano. O palco também é sede do Grupo Divulgação,além de abrigar o Museu de Cultura Popular, o Coral universitário e o Centro de Estudos Teatrais.
Outra símbolo da cidade é o Pró-música. Inaugurado em 1974, faz sucesso a três décadas. Após uma reforma em 1997, passou a ter capacidade de abrigar 500 pessoas. Já passaram por lá, grandes atores nacionais, como Fernanda Montenegro, Miguel Falabella e Francisco Mignone, que fizeram com que o local virasse referência em termos de arte.
Agora que você, leitor, está bem informado, é só aproveitar. Bom teatro

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MAMM REALIZA “LEITURAS TEMÁTICAS” COM O ESCRITOR ZUENIR VENTURA

Posted by Bruna Freitas on 12:40 in

MAMM REALIZA “LEITURAS TEMÁTICAS” COM O ESCRITOR ZUENIR VENTURA



Aconteceu ontem, 11 de agosto de 2008, no Museu de Arte Moderna de Murilo Mendes (MAMM) Leituras Temáticas com o escritor e jornalista Zuenir Ventura que está lançando seu mais recente livro “1968: o que fizemos de nós”. Uma iniciativa do projeto TIM/Estado de Minas – Grandes escritores que está levando autores famosos para um diálogo mais próximo com seu público, numa parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

O escritor, que em 1988 lançou o best-seller “1968: o ano que não terminou”, conta que retornar 20 anos depois ao mesmo assunto o deixou “profundamente sensibilizado” e que o livro “foi o conduzindo”. Diferente do primeiro da série que era mais cronológico, essa nova obra é mais temática, explica Zuenir. Para ele a juventude de hoje consegue dizer a mesma coisa que os jovens de 68, pois, naquela época, “o país era muito pior, tinha um certo charme, e um inimigo invisível que era a ditadura. Hoje o país é outro, se antes tinha a geração de 1968, atualmente, essa geração está fragmentada em várias gerações” e completa “ foi uma geração muito especial”.

P


ara o pró-reitor José Alberto Pinho Neves “esse evento promove uma aproximação do estudante com a cultura. Permite que eles tenham contato com escritores e artistas. E também da UFJF com a comunidade”“

O projeto TIM/Estado de Minas – Grandes escritores ainda conta com o concepção do projeto Formando leitores que pretendem passar Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros que vai contar com quatro oficinas e palestra com o professor Francisco Romano.


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OS SAPATEIROS ESTÃO ENTRANDO EM EXTINÇÃO?

Posted by Bruna Freitas on 07:56 in



Jornalista: Bruna Cipriano Foto:Bruna Cipriano


Uma profissão que hoje, quase não se vê mais é a profissão de sapateiro. Uma atividade, que não sabe ao certo quando começou, tem perdido espaço no mercado graças a entrada no mercadorias mais baratos, de materiais mais descartáveis e baixa qualidade. Muitas vezes exportadas de outros países, e por tanto com mão de obra mais barata e de origem duvidosa. E também, graças a dificuldade de passar para novas gerações o ofício. Como explica o sapateiro, José Antônio de Oliveira, mas conhecido como Zé sapateiro, que começou a exercer a profissão aos dezenove anos, ensinado por um italiano: “Porque muitos pais que possuem essa profissão, vão querer que seus filhos estudem para para que tenham uma condição melhor de vida”, confirmando que talvez a profissão de consertar calçados esteja entrando em extinção.
Mas há os que preferem, e continuam, buscando esse tipo de trabalho, alguns por economia, já que sapatos de boa qualidade, são caros, outros por estima ou apego ao objeto. É o que afirma, o comerciante, José Augusto Magena: “Quando o conserto é pequeno, e às vezes você gosta do sapato, procura conserta-lo, talvez pondo uma chapinha, ou um salto”, mas acaba afirmando que sapatos muito baratos não valem o preço do reparo e acabam indo para o lixo ou bréchos da cidade. A dona de casa, Maria Silvério de Freitas, concorda que quando não há concerto, prefere comprar um novo. E divide a mesma opinião, da, também dona de casa, Sonia Maria de Freitas, que também prefere comprar um novo sapato, quando não tem como consertá-los. Só o tempo irar dizer até quando esse ofício antigo, mais precioso por amantes de sapato, resistirar ao tempo.
TELEFONE PARA CONTATO:
Zé Sapateiro: Rua Santos Dumont, nº709 apt. 203, Bairro Granbery, tel: (32) 3215-0467
Mercearia: Av. Antônio Ribeiro, Bairro Granbery, tel: 3212-8839
Itamar Molduras: Espirito Santo, nº 680, tel:3215-1707

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