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DJs animam a noite de JF

Posted by Bruna Freitas on 16:20 in
Não é de hoje, que Juiz de Fora tem suas noites recheadas por sons frenéticos dos DJs. Agora uma nova geração de Disc Jockeys está tomando conta da noite juizforana. Nunca essa profissão esteve tão em alta.
Para o Dj Veque, não existe lugar ruim “o ambiente não é importante. Importante mesmo é saber animar o público, encaixar a música certa e não deixar ninguém parar de dançar. Fazendo bem feito, não tem espaço que seja ruim” explica. Ele que já tocou no Café Muzik e Café Acústico, define seu estilo como “pop universal”. Mais para quem pensa que a profissão foi uma escolha, está enganado, foi simplesmente por acaso. Veque começou como produtor de festas “um dia não consegui o DJ que eu queria para uma edição e acabei resolvendo arriscar. Aos poucos fui assumindo, além da produção, também a sonorização” completa. E parece que deu muito certo, pois ele já está há três anos discotecando.
Já com DJ Michel especializado em House, Eletro e Progressive House, aconteceu naturalmente, como acontece com a maioria dos DJs “comecei fazendo festinhas de amigos, adorava música e queria sempre mostrar minhas fitas de coletânia” e completa, explicando como era seu equipamento na época “Juntei 2 tape deck´s, misturava os sons, descobri o toca discos, comprei vários vinils, fiz um curso de dj”. E sem medo do que vinha pela frente, Michel abandonou um emprego promissor e passou a investir cada vez mais na carreira nova “viajei para várias cidades na capital comprando discos importados, comprei equipamentos profissionais, descobri a paixão por rádio” explica ele que, atualmente, atua na Radio Cidade como DJ, apresentador e operador de estudio de gravação, e por ai se vão 13 anos.
Agora quando a pergunta é sobre a cena de Juiz deFora, as opiniões se dividem. Para o DJ Veque que toca em lugares mais independentes, a cidade é complicada para quem está começando “A cena independente é muito restrita a uma ou duas casas noturnas. Fora elas, só se você realmente tiver "cacife" para dar a cara a tapa e lançar sua própria festa em um local independente” porém, completa
“isso é difícil, mas não impossível. Hoje a cena cresce, mesmo que timidamente. Os meninos da Noize, por exemplo, fizeram seu projeto crescer e hoje trabalham de maneira independente. Mas eles são um grupo, o que torna tudo "menos difícil". Ainda assim, é complicado você conseguir tocar o que você gosta”
Já Michel mais experiente e consolidado, tem um outro olhar sobre o mercado da cidade “Adoro, curto muito. Difícil que nada, há espaço pra todos, o que acontece é que muitos ficam esperando ser chamados quando esquecem de "correr na frente " afirma.
Para quem quiser tocar ou na noite, ou apenas na casa de amigos, já existe cursos em Juiz de Fora, um deles é inclusive, ministrado pelo DJ Michel, através do PTK Produções, mais informações pelo telefone 3218-0503 ou pelo site www.ptkeventos.com.br. As aulas começam em Março.

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O retorno do que não foi

Posted by Bruna Freitas on 16:19
Vamos fazer um teste de memória para quem tem mais de 20 anos de idade: quem se lembra daquele disco grande, preto, todo riscado, no qual era preciso virar toda hora para ouvir as músicas que ficavam no lado a e lado b, e que eram diversão garantida na festinha de aniversário de seu amigo? Os que pensaram no famoso Vinil, acertaram! Ou melhor, o famoso LP, para os mais antigos o Bolachão ainda é um hit dentre os saudosistas. Pois é, ele voltou e com força total. A moda começou na gringa, com bandas como Jem, que passaram a lançar versões limitadas de vinis, junto com seus CDs e foi o maior sucesso. No Brasil, a moda chegou faz dois anos, e venho com força total. Vários gêneros adotaram a estratégia. Samba, rock e folk passaram a lançar seu singles em LPs.
O nosso disco de vinil, como é conhecido hoje, surgiu no ano de 1948. Sua função foi tornar obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, que até então eram utilizados na época. Os LPs eram mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio, portanto, mais duravéis. Mas o que agradava ao público é que nele cabia um número maior de músicas, ao invés de uma canção por face do disco, e, claro, também pela sua excelente qualidade sonora.
Apesar de antigo, essa velha alternativa de música continua em alta não entre os apaixonados fãs, mais também entre jovens, idosos e DJs, explica José Roberto, o Bebeto, proprietário da loja Museu do Disco, especializada no gênero. Ele que mexe a 25 anos na área, admite preferir o CD nas horas de descanso, mais seus clientes continuam fiéis aos discos.
Bebeto diz que na época, a chegada do CD foi um impacto para os lojistas “Tivemos que trocar todo um estoque de discos de vinil pelo de CDs, o que deixou a venda de vinis embaixa”. Porém, isso foi por pouco tempo, pois, os colecionadores apareceram e fizeram com que os discos tivessem um novo valor.
Para um fã declarado de vinis, José Antônio de Oliveira, explica um pouco de sua paixão “Tem as músicas da minha época, gosto das canções antigas”, mais ressalta “Não sou contra o CD”. Ele é um dos que se encaixam na faixa de pessoas mais velhas, segundo Bebeto que tem preferência pelos discos, “Todas as idades procuram por vinil, mais a que mais procura são pessoas de idade mais maduras”.
Enfim, não existe idade para curti aquele som com chiadinho que vem dos vinis, sempre vai existir quem goste, e que vai querer passa para as novas gerações essa tradição, por isso grito: Viva, o bom e velho disco de vinil!

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Amy, Amy, Amy

Posted by Bruna Freitas on 16:16 in
Olá, leitor, essa é minha primeira coluna no jornal Mar de Hespanha, e confesso estou ansiosa para começar. Essa é uma coluna musical, que a cada mês vai trazer um tipo de “histórico” muito bem humorado de artistas nacionais e internacionais. Então vamos começa, e com classe. Nossa primeira artista, que vai inaugurar o Dó Ré Mi é Amy Winehouse. Se não a conhece, fique tranqüilo porque vamos “destrinchar” toda a sua carreira até hoje. Mais eu acho difícil, já que 2008 foi seu ano, não esse tipo de ano que você está pensando. Ela se envolveu em vários escândalos, que vai desde vídeos no qual aparecia cheirando cocaína e cantando músicas racistas (que após sua veiculação, a cantora pediu desculpas) á brigas com fãs. Ou seja, é Amy é polêmica.
Amy Jade Winehouse, nasceu em 14 de Setembro de 1985, numa família com tradições musicais ligadas ao Jazz. Ela cresceu no subúrbio de Southgate e fez os estudos na instituição de ensino Ashmole School. A pequena Amy e seu irmão Alex cresceram vendo seu pai trair sua mãe com uma colega de trabalho. Atualmente, numa entrevista, seu pai disse que eles chamavam-na de “a mulher do papai no trabalho”. A cantora fez até uma música chamada “What It Is About Men” no qual conta o drama de sua mãe.
Mais como aqui é coluna bem humorada, vamos deixar os dramas um pouco de lado. Com essa carga nas costas, senhorita Winehouse não se deixou abalar, e com dez anos montou uma banda de rap chamada Sweet 'n' Sour, as Sou, no qual ela mesma se descrevia como a "a pequena Salt 'n' Pepa judaica". Aos treze ganhou sua primeira guitarra elétrica e aos dezesseis montou uma banda com o hoje cantor de soul Tyler James.
Mais crescidinha, ai sim, Amy virou uma estrela. Agora cantando o que ouvia em casa, e o que a influenciou, a Black music e o Jazz passaram a ser seus companheiros de estrada. Em 2003, lançou seu primeiro cd Frank no qual destaco a música “Stronger than me” que fala sobre o papel de um homem na relação. Porém, o disco só fez sucesso na Inglaterra.
Antes de lançar seu segundo disco Back to black, teve uma reviravolta na vida. Seu namorado Blake, a largou, e deixou a pobre Amy de coração partido, e foi esse clima que permiou o disco inteiro. Com canções como, a que leva o mesmo nome do cd, diz que voltou ao luto e faz um cortejo para enterrar seu próprio coração. Em Love is losing game, a mais “sofrida” do disco, ela fala que o amor é um jogo de perder. Mais Back to Black tem também o humor ácido da cantora, com a música Rehab, no qual canta They tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no', tipo Tentaram me mandar para a clínica de reabilitação, mais eu disse não, não, não, e afirma que prefere ficar em casa com os discos de Ray Charles e conta que está apenas sofrendo por amor. E com essa cartada a diva do soul do século XX, virou sucesso no mundo.
Depois desse disco, Blake voltou e se casou com Amy, e então começou seu inferno astral. Drogas, bebidas e noitadas passaram a aparecer no seu currículo e nos tablóides ingleses de fofocas, a cantora acabou cedendo e dizendo sim a “rehab”, depois de entradas e saídas de clínicas de reabilitação, e Amy se separou de Blake, indicado pelo seu pai como o motivo da mudança radical da cantora.
Hoje, existe uma biografia de Winehouse, lançado em comemoração ao seu aniversário de 25 anos. Amy na minha opinião é uma grande artista, seus dois discos são ótimos e sua personalidade forte acaba dando um tempero a mais. Agora é esperar para vê mais capítulos dessa novela. Valeu!

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