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MENINA DO ROCK

Posted by Bruna Freitas on 07:55 in
E ai, galerinha? Hoje vamos falar sobre rock, mas exatamente sobre uma roqueira. Já ouviu falar da Priscilla Novais Leone, ela se te conhecesse diria para você dizer quem era você, falar sobre a sua estrada e contar sobre sua vida. Só Pitty escreveria letras assim. Nascida em 7 de Setembro de 1977, pois é, 33 aninhos, essa menina está igual vinho, em Salvador, Bahia. Cresceu em Porto Seguro, no mesmo estado e passou a adolescência escutando seu pai, músico e dono de bar, tocando clássicos de Raul Seixas, Beatles e Elvis Presley. Cresceu com os melhores. Estudou em escola particular, mas não tinha luxo em casa. Via as meninas com roupas de grife e não entendia como a imagem poderia ser algo tão importante, “Isso me levou a me questionar e me convencer de que o melhor era ser eu mesma” palavras de própria. Também foi na adolescência que começou a tocar em bandas, influenciada por Faith no more, Nirvna e Metallica, participou da banda Shes (1997-1999) como baterista. A banda era formada também por Carol Ribeiro (guitarra), Liz Bee (guitarra e vocal) e Lulu (baixo). Pitty participou também da banda Inkoma (1995-2001), iniciando sua carreira como vocalista. Em meio, a toda cena independente de Salvador, a cantora passou no vestibular e fez Faculdade de Música na UFB, mas largou tudo quando recebeu um telefonema do produtor Rafael Ramos (de discos de Los Hermanos, Raimundos, João Donato, Video Hits, entre outros), que era um dos sócios do Tamborete, selo que lançara o disco do Inkoma. Informado de que ela compunha para um possível trabalho solo, Rafael pediu uma fita com as músicas em voz e violão. E em 2003 com gravadora garantida, se juntou ao guitarrista Peu (do Dois Sapos e Meio) e o baterista Duda (do Lisergia) e Joe (ex-Dead Billies). Pitty lançou seu primeiro disco chamado Admirável chip novo, que teve sucessos como Máscara e Equalize. Segundo ela, baseado em seus diários e fez parceria com grandes músicos como Rita Lee e Ira!. Durante a gravação do segundo disco, o guitarrista Peu saiu da banda e deu lugar a Martin Mendonça (ex-Cascadura). Em seguida venho o lançamento de Anacrônico, um CD um pouco mais maduro. E claro, foi sucesso na certa com os hits Memórias, De você e Na sua estante. Já com a carreira consolidada lançou {Des}concerto ao vivo (2007) de onde saiu o clipe de Pulsos. Até lá muita água rolou, se separou do seu namorada da adolescência o baterista da banda, Duda, começou a namorar com o também baterista, Dani do Nx Zero, engravidou, semanas depois perdeu o bebê, amadureceu e no meio desse clima lançou esse mês Chiaroscuro, um disco cheio de nuances e que promete ser mais um sucesso. Ouvi e o CD é bom, mas enfim, acabou nossa historinha musical, mês que vem tem mais. Bju, fiquem com Deus! Valeu!



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A VOLTA DO REI 2

Posted by Bruna Freitas on 07:53 in
E ai, galera? Prontos para segunda parte do especial Michael Jackson? Então vamos lá. Michael é o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. A família inteira, composta pelos irmãos mais velhos, Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, LaToya e Marlon, e os mais novos, Randy e Janet (que é cantora também) viviam juntos em uma pequena casa de dois quartos. Joseph sustentava a casa a duras penas trabalhando em uma usina siderúrgica. Até que surgiu o grupo Jackson 5 e eles passaram a fazer sucesso. Mas isso não protegeu as crianças dos abusos do pai. Ele batia constantemente nos meninos, que também sofriam tortura psicológica. E os ensaios eram supervisionados por Joseph, e se caso um deles errasse a coreografia sofria um castigo. Um dia, os seus irmãos foram dormir no quarto de um hotel e deixaram à janela aberta. Joseph escalou a janela com uma máscara no rosto e deu um susto neles, somente para ensiná-los a não deixar a janela aberta quando fossem dormir. Anos mais tarde, Michael deu entrevista para um importante programa norte-americano contando que durante sua infância chorou várias vezes por solidão e que muitas vezes vomitava só de ver seu pai. Joseph e sua mulher também chegaram a dá entrevistas dizendo que nada disso tinha acontecido. Mais ninguém acreditou neles. Dizem que as mudanças físicas do cantor tinha a vê com o trauma que ele tinha do pai, e por isso não queria se parecer com ele, por se acha feio. Já com carreira solo bem sucedida, em Maio de 1988, Michael Jackson se mudou da residência da família para um rancho recém-adquirido ao norte de Los Angeles, também na Califórnia. A propriedade, de 2.7 mil acres, foi batizada de Neverland (Terra do Nunca), uma referência ao livro Peter Pan. O astro morou lá até meados de 2000, quando em 2008 resolveu vender a propriedade que contém um parque de diversões e um zoológico. Depois de Thriller, Jackson adiou o lançamento de um novo disco por várias vezes, até que lançou “Bad” (que tem um clipe muito legal!). Porém, foi considerado pelos críticos um álbum pouco ousado e uma decepção na comparação com “Thriller ou “Off The Wall . Em contrapartida, o público respondeu bem e fez de “Bad um grande sucesso. Em 1988, o astro lançou o filme “Moonwalker, que continha os videoclipes de "Smooth Criminal" e "Leave Me Alone". O longa-metragem ainda deu origem a um jogo de videogame (que inclusive, eu já joguei!). Depois venho “Dangerous” (1991) com uma das músicas mais famosas de cantor, “Black or White”, uma resposta as críticas a mudança de cor de pele de Michael. Em Outubro de 2001, Jackson lançou “Invincible, a primeira coleção de novas canções lançada pelo astro em dez anos, desde “Dangerous. Depois o cantor lançou várias coletâneas e com poucas músicas inéditas. Esse ano é a volta de Michael Jackson aos palcos, serão 50 shows. E o cantor ainda está prometendo um disco de inéditas produzido por Will.i.am do Black Eyed Peãs, Akon e T-Pain no segundo semestre de 2009. Agora é só esperar. E chega ao fim nosso especial Michael Jackson, e para que quiser mandar sugestões, críticas ou idéias, fica meu e-mail bruna-cipriano@hotmail.com. Beijo, galera!

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OCORREU ESSE FIM DE SEMANA O SISCOM 2009

Posted by Bruna Freitas on 07:52 in

Ocorreu nos dias 19 e 20 de Setembro, respectivamente sábado e domingo, a segunda edição do Seminário Integrado de Soluções em Comunicação e Marketing no teatro Pró-Música. Com participação do profissionais e estudantes das áreas de Publicidade e Propaganda, Marketing, Administração e Comunicação, o evento contou com palestras de vários representantes de empresas famosas no ramo da comunicação e workshops na aréa.

Segundo Rafael Salgueiro, um dos organizadores do Siscom 2009, o seminário é uma oportunidade única na região, “Os profissionais e a programação que a gente traz, faz com que as pessoas tenham acesso ao que não tem na cidade”.

No primeiro dia, o ciclo de palestras foi encerrado com uma pequena apresentação da companhia Putz!, que animou a platéia com piadas. No segundo dia, a palestra de encerramento foi feita pelo publicitário Rafael Liporace do Biruta Mídias Mirabolantes, convidado pelo segundo ano consecutivo, graças ao sucesso de sua palestra no ano passado.


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ACESSO A EMPRESA JUNIOR DA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UFJF

Posted by Bruna Freitas on 07:51 in

Passado a euforia inicial de calouro, nos damos conta que estamos a um passo do mercado de trabalho. Para ajudar nessa fase, foi criado em 2001, a empresa júnior da Comunicação. A Acesso Comunicação, é uma empresa sem fins lucrativos, que formam alunos para trabalhar em comunicação empresarial e corporativa. Hoje a empresa conta com 27 membros, graça a mudança de sala em 2008. Esses são divididos em seis departamentos: presidência, administrativo financeira, recursos humanos, qualidade, projetos e marketing. Segundo o Diretor-presidente e aluno de Comunicação Social Rodrigo Pedrotti o contato com clientes reais é um diferencial na faculdade e no currículo.

Como prestadora de serviço, a Acesso recebe pelo seu trabalho “todo dinheiro é investido na própria empresa e nos seus membros” e ele garante que a qualidade não deixa a desejar “a empresa tem a mesma qualidade de uma empresa maior, além do preço baixo”.

Todo ano o RH promove um curso de capacitação, mas parte do dinheiro é investindo em cursos fora da faculdade para os participantes da empresa. Esses ficam apitos a fazer Assessoria, Artes Gráficas, Cerimonial, Jornalismo online, Layouts para web, Produção de conteúdo e Publicidade, áreas pouco estudadas no curso. Para Rodrigo há capacitação para o mercado de trabalho “aprendemos coisas que nunca aprenderíamos na faculdade e podemos aplicar o que aprendemos, temos uma experiência real”

Hoje, a Acesso faz projetos, com ajuda dos professores, para a Ceasa Minas, e já fez alguns trabalhos para o Empório Maria Lourenço e Brasil Júnior. E já participou em inclusive do Clube de Criação em 2008 “só de ter nosso projeto aprovado ficamos muito felizes”.

Rodrigo resume a importância da Acesso Comunicação Jr. na sua formação “ a empresa foi muito importante na minha faculdade, clientes reais, projetos reais. Me fez colocar em prática tudo aquilo que aprendi e me ajudou a desenvolver minha liderança e iniciativa, foi um diferencial no meu currículo”.


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LINHAS DE ÔNIBUS SOFREM ALTERAÇÕES

Posted by Bruna Freitas on 07:50 in

Após um estudo feito pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Juiz de Fora (Sinttro) foi concluído que 108 linhas de ônibus apresentavam problemas, dessas, apenas 17 foram readequadas pela Prefeitura no ano de 2009.

Em 1º de Setembro, 22 linhas do transporte coletivo urbano foram alteradas, desse total 14 tiveram horários alterados nos dias úteis para adequar o tempo da viagem, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) as linhas foram alteradas por causa de algumas reclamações.

As linhas alteradas foram: 122 (Eldorado/Jardim de Alá), 124 (Eldorado/Alto Jardim de Alá), 120 (Vista Alegre/Santa Luzia), 123 (Alto Eldorado/Santa Luzia), 119 (Nossa Senhora das Graças/Santa Luzia), 121 (Nossa Senhora das Graças/Santa Luzia), 125 (Eldorado/Jardim América), 126 (Eldorado/Jardim América), 701 (Jóquei Clube), 716 (Distrito Industrial), 757 (Benfica/Jardim Bom Jesus), 518 (Salvaterra), 527 (Santa Cecília) e 103 (Filgueiras).

Já as linhas 713 (Náutico) e 306 (Retiro) tiveram seus horários alterados nos dias úteis e aos sábados. A Settra incluiu, também, o horário de 22h40 para a linha 306 e alterou o horário de 22h15 da linha 535 (Universidade) para 22h45. Já a linha 531 (Nova Califórnia) teve seus horários alterados nos dias úteis, aos sábados e domingos. Os novos quadros estão disponíveis aos usuários no endereço eletrônico www.pjf.mg.gov.br .


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A VOLTA DO REI 1

Posted by Bruna Freitas on 19:18 in
E ai, galera? Prontos para começar mais uma jornada pelo mundo da música? Durante esses dois próximos meses, vamos falar de uma lenda viva, do senhor Michael Jackson. Mas, logo, já vou adiantando, nada de escândalos de pedofilia e casamentos duvidosos, OK? Nascido em 28 de Agosto de 1958 e batizado de Michael Joseph Jackson, começou a cantar aos cinco anos de idade, e aos onze já era cantor profissional junto com seus quatro irmãos Jackie, Tito, Marlon e Randy. Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. O pai comandava a família com “mão de ferro” trancando os filhos em casa, até que a mãe voltasse para casa. Os irmãos, nada bobos, fugiam e iam para casa dos vizinhos para canta e compor músicas. Não demorou muito para que o pai percebesse o talento da turma, e resolvesse ganhar um dinheirinho. O grupo venceu um concurso de talentos em uma escola com a música "My Girl" (lembra, aquela música do filme “Meu primeiro amor”). Chamados, agora, de Jacksons 5, aos treze anos, Michael, como vocalista, já tinha emplacado quatro músicas, incluindo ABC, um hit na época. Em 1978, o cantor se lançou em carreira solo, com o disco Of the Wall. Mais o sucesso venho mesmo com Thriller, que teve mais de 100 milhões de cópias vendidas no mundo, recordista até hoje. E também foi o pai dos videoclips, com quase dez minutos de duração, que continua legal até hoje. Em 1985, se juntou a Lionel Richie e Quincy Jones, produtor musical premiadíssimo, para gravar We are the world, que tinha o objetivo de reduzir os índices de mortalidade causados pela fome no continente africano. A música contava com vários artistas e fez muito sucesso na década de 80. Logo, após o boom de Thriller, em 86 o músico lançou Bad, que não teve tanto sucesso que o anterior, mais foi marcado pelo começo das excentricidades de Jackson. Rolaram várias histórias. Foi noticiado, por exemplo, que o astro tentou comprar os ossos e roupas de John Merrick, o Homem Elefante. Que ele teria uma parte do próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento. Tudo desmentindo. Também foi marcado, pelas transformações físicas de Michael Jackson. A mais impactante foi o clareamento de pele, confirmada pelo cantor. Em 1993, durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação. Ele teria se submetido a um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de clarear a pele. Mês que vem vamos falar da infância conturbada Michael Jackson, Neverland e sua volta triunfal em 2009. Quem quiser mandar sugestões e comentários sobre a coluna é só me mandar um e-mail pelo bruna-cipriano@hotmail.com. Valeu!

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LEGIÃO MAMONAS

Posted by Bruna Freitas on 19:18 in
E ai, galera, tudo bem? Prontos para mais uma jornada pelo mundo musical, então aperte seus cintos e vamos decola. Bom, nesse caso foi uma piada meio infame, já que a banda que vamos falar hoje deixou esse mundo devido ao acidente de avião. Mas não vamos “chorar as pitangas”, já que a proposta é se bem-humorados. Aliás, com os Mamonas Assassinas, nada ficava sério. Banda ícone dos anos 90, ela trouxe com suas letras escrachadas e um som rock’roll misturado com ritmos bem brasileiros, um ar de sopro novo para música nacional. Edgar Escandura, ex-integrante do Ira!, disse uma vez “de vinte em vinte anos as pessoas descobrem bandas importantes para o cenário” e acredito nele, os Mamonas marcou época e outras gerações vão descobri-los. Agora senta que lá vem história. Formado por Dinho (vocal), Bento Hinoto (guitarra), Júlio Rasec (teclado), e, os irmãos, Samuel Reoli (baixo) e Sérgio Reoli (bateira). Banda antes se chamava Utopia, e cantava covers. Foi quando foram para gravadoras que mudaram de nome. O sucesso não demorou a chega, foi meteórico, sete meses de muitas idas a programas e vários shows. Naquela época eu era criança, mas era muito fã do Mamonas, tinha pôsteres e tudo. Lembro que tinha uma polêmica por causa das letras, e as famílias mais conservadoras torciam o nariz. O Dinho e o resto do grupo usavam roupas muito engraçadas, e faziam peripécias no palco. As músicas eram sensacionais. Sabão crá-crá, Robocop Gay, Vira-vira eram algumas. Mas no auge do sucesso, se preparando para uma turnê internacional, o jatinho, em que voltavam do último show da turnê, chocou-se contra a Serra da Cantareira matando todos que estavam no avião. Deixando seus fãs órfãos. Mas quando coisa boa fica para eternidade foram lançados vários matérias póstumos, já que o grupo só lançou um único disco, Mamonas Assassinas (1995). Para quem quiser conhecer ou apenas se lembra já tem na praça: uma coletânea chamada Atenção, Creuzebek: A Baixaria continua (1998) com versões ao vivo e três músicas inéditas e um CD Mamonas ao Vivo (2006) como uma versão impagavél de Twist and Shout dos Beatles, chamada Não Peide Aqui, Baby. Além de dois DVDs Mtv na estrada (2004), que acompanha os bastidores da banda na estrada e nos shows, e Shows ao Vivo-Arquivo familiar (2001). Está previsto para esse ano a saída de mais um DVD Mamonas, o Doc do diretor Cláudio Khans e o tão esperado Mamonas, o filme do diretor Maurício Eça. Ano passado a Rede Globo, homenageou a banda no programa Por toda minha vida, para quem perdeu é só busca no Youtube. Então é isso, galera, até o mês que vem, valeu!

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PIERROT MEIO ROCK’ N ROLL

Posted by Bruna Freitas on 19:15 in
Vou lhes contar a história de um cara chamado Agenor. Nascido em 4 de Abril de 1958, no Rio de Janeiro, foi batizado com o nome de Agenor de Miranda Araújo Neto. Filho de João Araújo, divulgador de gravadora Odeon, e de Lúcia Araújo, costureira, era um menino bem comportado na infância. Também, quieto e solitário, foi criado com todo mimo de um filho único. Seus pais não eram ricos, mais fizeram questão de matriculá-lo numa escola cara para que tivesse uma boa educação.
Na adolescência, começou a revelar seu gênio rebelde que marcaria a vida de milhares de brasileiros na década de 80. Já vivendo a boemia do Baixo Leblon, que frequentava com sua turma transada. Fã de Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Rolling Stones vivia o trinômio sexo, drogas e rock’n roll.
Até então, tudo bem, jovem, classe média, levava uma vidinha burguesa, queria se divertir, só que Agenor queria mais, queria viver intensamente. E foi o que aconteceu drogado e bissexual assumido. Seu pai teve que livrá-lo de prisões e fichas policiais, por porte, uso de drogas e mal comportamento.
Então, cansado da vagabundagem do filho, em 1976, lhe arranjou emprego na gravadora Som Livre. Lá, trabalhou no departamento artístico fazendo a triagem de artistas novos, mais nada o satisfazia.
Foi após um curso de teatro no Circo Voador, e foi lá que se encontrou, e descobriu que sua verdadeira vocação era soltar a voz. Então já descobriu quem é o jovem Agenor? É o nosso garoto do Rio, Cazuza.
Também chamado carinhosamente de Cazu, Cazuza foi batalhar seu sonho de cada dia. Em 1981, indicado pelo amigo Léo Jaime, foi fazer um teste para uma banda chamada Barão Vermelho. Com sua rouca e gritada, nascia ali um rockstar. Dos primeiros shows, gravaram uma fita demo, que chegou nas mãos do produtor Ezequiel Neves, que, entusiasmado, a mostrou a Guto Graça Mello, diretor artístico da Som Livre. Foram eles que convenceram, o pai de Cazuza, a contratar a banda, ele que estava relutante a entrada do filho no meio musical. Com uma produção barata, o Lp foi gravado em dois dias, não fez muito sucesso, mais agradou muitos artista. Já o segundo disco “Barão Vermelho 2”, lançado em 1983, fez sucesso entre o público e lançou o Barão para as rádios.
Em 85, o cantor deixou o grupo, e lançou, em Novembro, “Cazuza” com uma sonoridade mais para MPB, do que para o rock do Barão, e lançou hits como “Exagerado e a balada “Codinome beija-flor”. Em Março de 1987, lançou “Só se for a dois”, na turnê desse Lp, Cazuza já sabia que estava com aids. A confirmação da presença do vírus iria transformar sua vida e sua carreira. Mais tarde, já debilitado pela doença, lançou mais três discos “Ideologia”, “Cazuza ao vivo-O tempo não pará” e “Burguesia”. Em 7 de Julho de 1990, faleceu, deixando para nós um legado. Valeu, galera! Valeu, Cazuza!

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100 ANOS DE TICA TICA BUM

Posted by Bruna Freitas on 19:14 in
No ano que será comemorado o Centenário de Carmem Miranda com certeza haverá inúmeras homenagens a essa grande interprete luso-brasileira. Os cem anos de Carmem, que será comemorado no dia 9 de Fevereiro, aniversário da cantora, terá sua primeira homenagem nas passarelas. Mais precisamente na maior semana de moda do Brasil, a São Paulo Fashion Week, que vai até o dia 23 de Janeiro. Algumas grifes pretende pegar emprestado o estilo de Carmem, nas suas roupas.
Carmem Miranda da Cunha que apesar do seu jeito brasileiríssimo, nasceu em Portugal, venho muito pequena para o Brasil. Começou carreira em 1930 quando gravou “Pra você gostar de mim” de Jourbert de Carvalho. E canção fez tanto sucesso, que foi apontada, naquele mesmo ano, como a “a maior cantora do Brasil” e assinou contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga.
Em 1936, fez seu primeiro filme “Alô, Alô Carnaval”, junto com sua irmã Aurora, na qual interpretavam “Cantoras do rádio”. Carmem só iniciou sua carreira nos estados Unidos em 1939, no espetáculo “Street of Paris” com elogio de crítica público. Voltou ao Brasil, ovacionada pelo povo, e rebatendo as críticas de que voltou americanizada, gravou uma música como resposta.
Gravou 13 filmes, se casou uma vez com o americano David Sebastian, mais manteve romance com vários astros de Hollywood.
Mais nem tudo foi sucesso na vida de Carmem Miranda. A cantora já no ínicio da carreira fez uso de Barbitúricos, drogas, que na época, eram receitadas pelos médicos sem preocupação com o efeito colateral. Já com nos estados Unidos passou a usar outros tipos de remédios misturado com tabaco e álcool. Aos 46 anos, a cantora morreu após uma noite em sua casa, em Beverlly Hills.
Lembrada até hoje pela suas canções e apresentações memoráveis, nossa pequena notável deixou sua marca no mundo todo, com sua inesquecível coroa de bananas mostrou o que a baiana tem, e com certeza deve está promovendo um carnaval bem brasileiro no céu.

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DJs animam a noite de JF

Posted by Bruna Freitas on 16:20 in
Não é de hoje, que Juiz de Fora tem suas noites recheadas por sons frenéticos dos DJs. Agora uma nova geração de Disc Jockeys está tomando conta da noite juizforana. Nunca essa profissão esteve tão em alta.
Para o Dj Veque, não existe lugar ruim “o ambiente não é importante. Importante mesmo é saber animar o público, encaixar a música certa e não deixar ninguém parar de dançar. Fazendo bem feito, não tem espaço que seja ruim” explica. Ele que já tocou no Café Muzik e Café Acústico, define seu estilo como “pop universal”. Mais para quem pensa que a profissão foi uma escolha, está enganado, foi simplesmente por acaso. Veque começou como produtor de festas “um dia não consegui o DJ que eu queria para uma edição e acabei resolvendo arriscar. Aos poucos fui assumindo, além da produção, também a sonorização” completa. E parece que deu muito certo, pois ele já está há três anos discotecando.
Já com DJ Michel especializado em House, Eletro e Progressive House, aconteceu naturalmente, como acontece com a maioria dos DJs “comecei fazendo festinhas de amigos, adorava música e queria sempre mostrar minhas fitas de coletânia” e completa, explicando como era seu equipamento na época “Juntei 2 tape deck´s, misturava os sons, descobri o toca discos, comprei vários vinils, fiz um curso de dj”. E sem medo do que vinha pela frente, Michel abandonou um emprego promissor e passou a investir cada vez mais na carreira nova “viajei para várias cidades na capital comprando discos importados, comprei equipamentos profissionais, descobri a paixão por rádio” explica ele que, atualmente, atua na Radio Cidade como DJ, apresentador e operador de estudio de gravação, e por ai se vão 13 anos.
Agora quando a pergunta é sobre a cena de Juiz deFora, as opiniões se dividem. Para o DJ Veque que toca em lugares mais independentes, a cidade é complicada para quem está começando “A cena independente é muito restrita a uma ou duas casas noturnas. Fora elas, só se você realmente tiver "cacife" para dar a cara a tapa e lançar sua própria festa em um local independente” porém, completa
“isso é difícil, mas não impossível. Hoje a cena cresce, mesmo que timidamente. Os meninos da Noize, por exemplo, fizeram seu projeto crescer e hoje trabalham de maneira independente. Mas eles são um grupo, o que torna tudo "menos difícil". Ainda assim, é complicado você conseguir tocar o que você gosta”
Já Michel mais experiente e consolidado, tem um outro olhar sobre o mercado da cidade “Adoro, curto muito. Difícil que nada, há espaço pra todos, o que acontece é que muitos ficam esperando ser chamados quando esquecem de "correr na frente " afirma.
Para quem quiser tocar ou na noite, ou apenas na casa de amigos, já existe cursos em Juiz de Fora, um deles é inclusive, ministrado pelo DJ Michel, através do PTK Produções, mais informações pelo telefone 3218-0503 ou pelo site www.ptkeventos.com.br. As aulas começam em Março.

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O retorno do que não foi

Posted by Bruna Freitas on 16:19
Vamos fazer um teste de memória para quem tem mais de 20 anos de idade: quem se lembra daquele disco grande, preto, todo riscado, no qual era preciso virar toda hora para ouvir as músicas que ficavam no lado a e lado b, e que eram diversão garantida na festinha de aniversário de seu amigo? Os que pensaram no famoso Vinil, acertaram! Ou melhor, o famoso LP, para os mais antigos o Bolachão ainda é um hit dentre os saudosistas. Pois é, ele voltou e com força total. A moda começou na gringa, com bandas como Jem, que passaram a lançar versões limitadas de vinis, junto com seus CDs e foi o maior sucesso. No Brasil, a moda chegou faz dois anos, e venho com força total. Vários gêneros adotaram a estratégia. Samba, rock e folk passaram a lançar seu singles em LPs.
O nosso disco de vinil, como é conhecido hoje, surgiu no ano de 1948. Sua função foi tornar obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, que até então eram utilizados na época. Os LPs eram mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio, portanto, mais duravéis. Mas o que agradava ao público é que nele cabia um número maior de músicas, ao invés de uma canção por face do disco, e, claro, também pela sua excelente qualidade sonora.
Apesar de antigo, essa velha alternativa de música continua em alta não entre os apaixonados fãs, mais também entre jovens, idosos e DJs, explica José Roberto, o Bebeto, proprietário da loja Museu do Disco, especializada no gênero. Ele que mexe a 25 anos na área, admite preferir o CD nas horas de descanso, mais seus clientes continuam fiéis aos discos.
Bebeto diz que na época, a chegada do CD foi um impacto para os lojistas “Tivemos que trocar todo um estoque de discos de vinil pelo de CDs, o que deixou a venda de vinis embaixa”. Porém, isso foi por pouco tempo, pois, os colecionadores apareceram e fizeram com que os discos tivessem um novo valor.
Para um fã declarado de vinis, José Antônio de Oliveira, explica um pouco de sua paixão “Tem as músicas da minha época, gosto das canções antigas”, mais ressalta “Não sou contra o CD”. Ele é um dos que se encaixam na faixa de pessoas mais velhas, segundo Bebeto que tem preferência pelos discos, “Todas as idades procuram por vinil, mais a que mais procura são pessoas de idade mais maduras”.
Enfim, não existe idade para curti aquele som com chiadinho que vem dos vinis, sempre vai existir quem goste, e que vai querer passa para as novas gerações essa tradição, por isso grito: Viva, o bom e velho disco de vinil!

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Amy, Amy, Amy

Posted by Bruna Freitas on 16:16 in
Olá, leitor, essa é minha primeira coluna no jornal Mar de Hespanha, e confesso estou ansiosa para começar. Essa é uma coluna musical, que a cada mês vai trazer um tipo de “histórico” muito bem humorado de artistas nacionais e internacionais. Então vamos começa, e com classe. Nossa primeira artista, que vai inaugurar o Dó Ré Mi é Amy Winehouse. Se não a conhece, fique tranqüilo porque vamos “destrinchar” toda a sua carreira até hoje. Mais eu acho difícil, já que 2008 foi seu ano, não esse tipo de ano que você está pensando. Ela se envolveu em vários escândalos, que vai desde vídeos no qual aparecia cheirando cocaína e cantando músicas racistas (que após sua veiculação, a cantora pediu desculpas) á brigas com fãs. Ou seja, é Amy é polêmica.
Amy Jade Winehouse, nasceu em 14 de Setembro de 1985, numa família com tradições musicais ligadas ao Jazz. Ela cresceu no subúrbio de Southgate e fez os estudos na instituição de ensino Ashmole School. A pequena Amy e seu irmão Alex cresceram vendo seu pai trair sua mãe com uma colega de trabalho. Atualmente, numa entrevista, seu pai disse que eles chamavam-na de “a mulher do papai no trabalho”. A cantora fez até uma música chamada “What It Is About Men” no qual conta o drama de sua mãe.
Mais como aqui é coluna bem humorada, vamos deixar os dramas um pouco de lado. Com essa carga nas costas, senhorita Winehouse não se deixou abalar, e com dez anos montou uma banda de rap chamada Sweet 'n' Sour, as Sou, no qual ela mesma se descrevia como a "a pequena Salt 'n' Pepa judaica". Aos treze ganhou sua primeira guitarra elétrica e aos dezesseis montou uma banda com o hoje cantor de soul Tyler James.
Mais crescidinha, ai sim, Amy virou uma estrela. Agora cantando o que ouvia em casa, e o que a influenciou, a Black music e o Jazz passaram a ser seus companheiros de estrada. Em 2003, lançou seu primeiro cd Frank no qual destaco a música “Stronger than me” que fala sobre o papel de um homem na relação. Porém, o disco só fez sucesso na Inglaterra.
Antes de lançar seu segundo disco Back to black, teve uma reviravolta na vida. Seu namorado Blake, a largou, e deixou a pobre Amy de coração partido, e foi esse clima que permiou o disco inteiro. Com canções como, a que leva o mesmo nome do cd, diz que voltou ao luto e faz um cortejo para enterrar seu próprio coração. Em Love is losing game, a mais “sofrida” do disco, ela fala que o amor é um jogo de perder. Mais Back to Black tem também o humor ácido da cantora, com a música Rehab, no qual canta They tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no', tipo Tentaram me mandar para a clínica de reabilitação, mais eu disse não, não, não, e afirma que prefere ficar em casa com os discos de Ray Charles e conta que está apenas sofrendo por amor. E com essa cartada a diva do soul do século XX, virou sucesso no mundo.
Depois desse disco, Blake voltou e se casou com Amy, e então começou seu inferno astral. Drogas, bebidas e noitadas passaram a aparecer no seu currículo e nos tablóides ingleses de fofocas, a cantora acabou cedendo e dizendo sim a “rehab”, depois de entradas e saídas de clínicas de reabilitação, e Amy se separou de Blake, indicado pelo seu pai como o motivo da mudança radical da cantora.
Hoje, existe uma biografia de Winehouse, lançado em comemoração ao seu aniversário de 25 anos. Amy na minha opinião é uma grande artista, seus dois discos são ótimos e sua personalidade forte acaba dando um tempero a mais. Agora é esperar para vê mais capítulos dessa novela. Valeu!

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