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A VOLTA DO REI 1

Posted by Bruna Freitas on 19:18 in
E ai, galera? Prontos para começar mais uma jornada pelo mundo da música? Durante esses dois próximos meses, vamos falar de uma lenda viva, do senhor Michael Jackson. Mas, logo, já vou adiantando, nada de escândalos de pedofilia e casamentos duvidosos, OK? Nascido em 28 de Agosto de 1958 e batizado de Michael Joseph Jackson, começou a cantar aos cinco anos de idade, e aos onze já era cantor profissional junto com seus quatro irmãos Jackie, Tito, Marlon e Randy. Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. O pai comandava a família com “mão de ferro” trancando os filhos em casa, até que a mãe voltasse para casa. Os irmãos, nada bobos, fugiam e iam para casa dos vizinhos para canta e compor músicas. Não demorou muito para que o pai percebesse o talento da turma, e resolvesse ganhar um dinheirinho. O grupo venceu um concurso de talentos em uma escola com a música "My Girl" (lembra, aquela música do filme “Meu primeiro amor”). Chamados, agora, de Jacksons 5, aos treze anos, Michael, como vocalista, já tinha emplacado quatro músicas, incluindo ABC, um hit na época. Em 1978, o cantor se lançou em carreira solo, com o disco Of the Wall. Mais o sucesso venho mesmo com Thriller, que teve mais de 100 milhões de cópias vendidas no mundo, recordista até hoje. E também foi o pai dos videoclips, com quase dez minutos de duração, que continua legal até hoje. Em 1985, se juntou a Lionel Richie e Quincy Jones, produtor musical premiadíssimo, para gravar We are the world, que tinha o objetivo de reduzir os índices de mortalidade causados pela fome no continente africano. A música contava com vários artistas e fez muito sucesso na década de 80. Logo, após o boom de Thriller, em 86 o músico lançou Bad, que não teve tanto sucesso que o anterior, mais foi marcado pelo começo das excentricidades de Jackson. Rolaram várias histórias. Foi noticiado, por exemplo, que o astro tentou comprar os ossos e roupas de John Merrick, o Homem Elefante. Que ele teria uma parte do próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento. Tudo desmentindo. Também foi marcado, pelas transformações físicas de Michael Jackson. A mais impactante foi o clareamento de pele, confirmada pelo cantor. Em 1993, durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação. Ele teria se submetido a um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de clarear a pele. Mês que vem vamos falar da infância conturbada Michael Jackson, Neverland e sua volta triunfal em 2009. Quem quiser mandar sugestões e comentários sobre a coluna é só me mandar um e-mail pelo bruna-cipriano@hotmail.com. Valeu!

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LEGIÃO MAMONAS

Posted by Bruna Freitas on 19:18 in
E ai, galera, tudo bem? Prontos para mais uma jornada pelo mundo musical, então aperte seus cintos e vamos decola. Bom, nesse caso foi uma piada meio infame, já que a banda que vamos falar hoje deixou esse mundo devido ao acidente de avião. Mas não vamos “chorar as pitangas”, já que a proposta é se bem-humorados. Aliás, com os Mamonas Assassinas, nada ficava sério. Banda ícone dos anos 90, ela trouxe com suas letras escrachadas e um som rock’roll misturado com ritmos bem brasileiros, um ar de sopro novo para música nacional. Edgar Escandura, ex-integrante do Ira!, disse uma vez “de vinte em vinte anos as pessoas descobrem bandas importantes para o cenário” e acredito nele, os Mamonas marcou época e outras gerações vão descobri-los. Agora senta que lá vem história. Formado por Dinho (vocal), Bento Hinoto (guitarra), Júlio Rasec (teclado), e, os irmãos, Samuel Reoli (baixo) e Sérgio Reoli (bateira). Banda antes se chamava Utopia, e cantava covers. Foi quando foram para gravadoras que mudaram de nome. O sucesso não demorou a chega, foi meteórico, sete meses de muitas idas a programas e vários shows. Naquela época eu era criança, mas era muito fã do Mamonas, tinha pôsteres e tudo. Lembro que tinha uma polêmica por causa das letras, e as famílias mais conservadoras torciam o nariz. O Dinho e o resto do grupo usavam roupas muito engraçadas, e faziam peripécias no palco. As músicas eram sensacionais. Sabão crá-crá, Robocop Gay, Vira-vira eram algumas. Mas no auge do sucesso, se preparando para uma turnê internacional, o jatinho, em que voltavam do último show da turnê, chocou-se contra a Serra da Cantareira matando todos que estavam no avião. Deixando seus fãs órfãos. Mas quando coisa boa fica para eternidade foram lançados vários matérias póstumos, já que o grupo só lançou um único disco, Mamonas Assassinas (1995). Para quem quiser conhecer ou apenas se lembra já tem na praça: uma coletânea chamada Atenção, Creuzebek: A Baixaria continua (1998) com versões ao vivo e três músicas inéditas e um CD Mamonas ao Vivo (2006) como uma versão impagavél de Twist and Shout dos Beatles, chamada Não Peide Aqui, Baby. Além de dois DVDs Mtv na estrada (2004), que acompanha os bastidores da banda na estrada e nos shows, e Shows ao Vivo-Arquivo familiar (2001). Está previsto para esse ano a saída de mais um DVD Mamonas, o Doc do diretor Cláudio Khans e o tão esperado Mamonas, o filme do diretor Maurício Eça. Ano passado a Rede Globo, homenageou a banda no programa Por toda minha vida, para quem perdeu é só busca no Youtube. Então é isso, galera, até o mês que vem, valeu!

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PIERROT MEIO ROCK’ N ROLL

Posted by Bruna Freitas on 19:15 in
Vou lhes contar a história de um cara chamado Agenor. Nascido em 4 de Abril de 1958, no Rio de Janeiro, foi batizado com o nome de Agenor de Miranda Araújo Neto. Filho de João Araújo, divulgador de gravadora Odeon, e de Lúcia Araújo, costureira, era um menino bem comportado na infância. Também, quieto e solitário, foi criado com todo mimo de um filho único. Seus pais não eram ricos, mais fizeram questão de matriculá-lo numa escola cara para que tivesse uma boa educação.
Na adolescência, começou a revelar seu gênio rebelde que marcaria a vida de milhares de brasileiros na década de 80. Já vivendo a boemia do Baixo Leblon, que frequentava com sua turma transada. Fã de Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Rolling Stones vivia o trinômio sexo, drogas e rock’n roll.
Até então, tudo bem, jovem, classe média, levava uma vidinha burguesa, queria se divertir, só que Agenor queria mais, queria viver intensamente. E foi o que aconteceu drogado e bissexual assumido. Seu pai teve que livrá-lo de prisões e fichas policiais, por porte, uso de drogas e mal comportamento.
Então, cansado da vagabundagem do filho, em 1976, lhe arranjou emprego na gravadora Som Livre. Lá, trabalhou no departamento artístico fazendo a triagem de artistas novos, mais nada o satisfazia.
Foi após um curso de teatro no Circo Voador, e foi lá que se encontrou, e descobriu que sua verdadeira vocação era soltar a voz. Então já descobriu quem é o jovem Agenor? É o nosso garoto do Rio, Cazuza.
Também chamado carinhosamente de Cazu, Cazuza foi batalhar seu sonho de cada dia. Em 1981, indicado pelo amigo Léo Jaime, foi fazer um teste para uma banda chamada Barão Vermelho. Com sua rouca e gritada, nascia ali um rockstar. Dos primeiros shows, gravaram uma fita demo, que chegou nas mãos do produtor Ezequiel Neves, que, entusiasmado, a mostrou a Guto Graça Mello, diretor artístico da Som Livre. Foram eles que convenceram, o pai de Cazuza, a contratar a banda, ele que estava relutante a entrada do filho no meio musical. Com uma produção barata, o Lp foi gravado em dois dias, não fez muito sucesso, mais agradou muitos artista. Já o segundo disco “Barão Vermelho 2”, lançado em 1983, fez sucesso entre o público e lançou o Barão para as rádios.
Em 85, o cantor deixou o grupo, e lançou, em Novembro, “Cazuza” com uma sonoridade mais para MPB, do que para o rock do Barão, e lançou hits como “Exagerado e a balada “Codinome beija-flor”. Em Março de 1987, lançou “Só se for a dois”, na turnê desse Lp, Cazuza já sabia que estava com aids. A confirmação da presença do vírus iria transformar sua vida e sua carreira. Mais tarde, já debilitado pela doença, lançou mais três discos “Ideologia”, “Cazuza ao vivo-O tempo não pará” e “Burguesia”. Em 7 de Julho de 1990, faleceu, deixando para nós um legado. Valeu, galera! Valeu, Cazuza!

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100 ANOS DE TICA TICA BUM

Posted by Bruna Freitas on 19:14 in
No ano que será comemorado o Centenário de Carmem Miranda com certeza haverá inúmeras homenagens a essa grande interprete luso-brasileira. Os cem anos de Carmem, que será comemorado no dia 9 de Fevereiro, aniversário da cantora, terá sua primeira homenagem nas passarelas. Mais precisamente na maior semana de moda do Brasil, a São Paulo Fashion Week, que vai até o dia 23 de Janeiro. Algumas grifes pretende pegar emprestado o estilo de Carmem, nas suas roupas.
Carmem Miranda da Cunha que apesar do seu jeito brasileiríssimo, nasceu em Portugal, venho muito pequena para o Brasil. Começou carreira em 1930 quando gravou “Pra você gostar de mim” de Jourbert de Carvalho. E canção fez tanto sucesso, que foi apontada, naquele mesmo ano, como a “a maior cantora do Brasil” e assinou contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga.
Em 1936, fez seu primeiro filme “Alô, Alô Carnaval”, junto com sua irmã Aurora, na qual interpretavam “Cantoras do rádio”. Carmem só iniciou sua carreira nos estados Unidos em 1939, no espetáculo “Street of Paris” com elogio de crítica público. Voltou ao Brasil, ovacionada pelo povo, e rebatendo as críticas de que voltou americanizada, gravou uma música como resposta.
Gravou 13 filmes, se casou uma vez com o americano David Sebastian, mais manteve romance com vários astros de Hollywood.
Mais nem tudo foi sucesso na vida de Carmem Miranda. A cantora já no ínicio da carreira fez uso de Barbitúricos, drogas, que na época, eram receitadas pelos médicos sem preocupação com o efeito colateral. Já com nos estados Unidos passou a usar outros tipos de remédios misturado com tabaco e álcool. Aos 46 anos, a cantora morreu após uma noite em sua casa, em Beverlly Hills.
Lembrada até hoje pela suas canções e apresentações memoráveis, nossa pequena notável deixou sua marca no mundo todo, com sua inesquecível coroa de bananas mostrou o que a baiana tem, e com certeza deve está promovendo um carnaval bem brasileiro no céu.

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